ANO V - EDIÇÃO 03 - DEZEMBRO - 2025
Nesta edição temos:
- TAÍS TEIXEIRA: DA VIDA URBANA À SOBREVIVÊNCIA EXTREMA!
- SARA “CALIANDRA BUSHCRAFT”, A CHAMA QUE ACENDEU O CERRADO.
- FIFO – a lógica simples que mantém o estoque sempre pronto.
E MAIS: - A história do grupo Cosendey Bushcraft
- Facas Pukko – A faca original bushcraft
- Mistérios da Serra do Cipó em Minas Gerais
- Cobertura da 10ª edição do ENGB
- O risco de sempre estar na zona de conforto
- A importância do preparo prévio em situações de sobrevivencialismo
- O porte de lâminas e facas no Brasil: resumo da situação legal
REVISTA GUERREIROS OUTDOOR - ANO V - EDIÇÃO 03 - DEZEMBRO - 2025
PATROCINADORES DESTA EDIÇÃO
UM 2026 SEM ALARMISMO E EXTREMISMO
Ao entrarmos em 2026, vale olhar para tudo o que vivemos como movimento. O sobrevivencialismo amadureceu, o bushcraft se consolidou, e os grupos cresceram em conhecimento, diversidade e história. Mas o crescimento, por si só, não garante direção. Os últimos anos nos ensinaram que toda experiência, quando mal interpretada, pode virar extremismo e quando bem compreendida, se transforma em sabedoria.
Este novo ciclo pede menos barulho e mais consciência. Menos disputa de verdades e mais cultivo do essencial: cooperação, humildade e prática real. Não precisamos de nichos armados entre si, mas precisamos de pessoas que entendam que a preparação começa no caráter e não no equipamento, e que o mato só revela quem já somos.
Também é tempo de rejeitar o clima de espetáculo que alguns tentam vender. Há quem lucre com o medo, quem espalhe alarmes sobre grandes colapsos como se o amanhã fosse inevitavelmente sombrio. Nós, sinceramente, esperamos que 2026 não seja o ano das tensões anunciadas aos sussurros pelos youtubers, e sim um ano de lucidez, pés no chão e responsabilidade com a informação.
Que 2026 seja o ano em que colocamos a maturidade acima da vaidade. Em que usamos nossa bagagem para fortalecer, não fragmentar. Em que cada acampamento, oficina ou encontro sirva para unir, inspirar e lembrar que o objetivo sempre foi simples: aprender juntos a viver melhor, com autonomia, respeito e propósito.
Que este seja o ano em que o movimento cresce não para cima, mas para dentro!

